Em resposta às criticas do colega Gil do Jupíá, Jorge Martinho disse que fez uma campanha pobre, com muitas dificuldades e sem praticamente nenhum recurso. “Coloquei meu nome [como candidato a prefeito] acreditando que teria mais recursos, mas o mínimo que conseguimos foi dividido igualmente entre todos os candidatos; se tem alguém reclamando, isso não é verdade”, explica, afirmando que todos estavam cientes que haveria dificuldades de recursos durante a campanha. Mesmo assim, considera positivo o resultado, por ter recebido quase 18 mil votos e por ter feito o vereador mais votado.
“Existem muitos que aprenderam a fazer campanha somente com recursos, mas nós mostramos que é possível trabalhar de forma diferente, por isso estamos tranquilos, pois fizemos o que pudemos”, argumenta.
Martinho lembra que houve duas grandes dificuldades nestas eleições: o curto tempo (45 dias) de campanha e o financiamento de campanha que não existiu, já que foi proibida a doação por parte de pessoas jurídicas.
Quanto à possível candidatura a deputado estadual em 2018, disse que, embora não tenha sido seu foco, a expressiva votação recebida remete naturalmente a isso. “Ninguém tem bola de cristal para saber o que vai acontecer; esse não era o meu foco”, realça.
Por fim, diz que a votação que recebeu não é apenas sua, mas destaca teve o apoio de dez partidos, do início ao fim.