A nomeação no dia 16 de janeiro de Juliany Berti Alves como nova diretora do Departamento de Cultura de Araçatuba (SP) tem sido alvo de contestações e críticas.
O que motivou o alvoroço?
Juliany é co-vereadora em uma candidatura coletiva, cujo representante é o vereador Wesley Monea (PODE). Outros cinco nomes também integram o grupo: Marcos Silva, Rafa Bertolucci, Thainá Freitas, Heitor Gabriel e Clara Beatriz.
O fato de Wesley ser o único diplomado oficialmente, uma vez que a Justiça Eleitoral não reconhece mandatos coletivos, não exime a participação dos demais integrantes do grupo. O próprio Monea, em entrevistas e em materiais de divulgação, disse que ele seria o porta-voz das decisões tomadas por todos do coletivo.
Executivo x Legislativo
Esse fato é o que origina o segundo motivo das críticas acompanhadas pela coluna, que apontam Juliany como sendo indicação do gabinete no Legislativo ao cargo comissionado.
Isto posto, se Juliany integra uma candidatura coletiva, na qual exerce poder de decisões enquanto co-vereadora, como poderia atuar em um cargo comissionado no Executivo? Lembrando que a função principal do Legislativo é fiscalizar as ações da Prefeitura.
Se qualquer vereador eleito, também ocupasse um cargo comissionado na administração municipal, como ficaria sua atuação pública nos dois Poderes?
Críticas
Por conta disso, as críticas vieram, tanto da classe artística, quanto da população em geral, que usaram as redes sociais para seus apontamentos. Um dos textos diz: “Prefeito Dilador nomeia cargo do vereador Wesley do Dialogue. O mandato coletivo já garante cargos na Prefeitura. Essa é a renovação com as velhas atitudes e a ‘teta’ continua”. Outra pede o afastamento do prefeito e afirma que ele nomeou uma de suas “colegas” para o Departamento de Cultura.
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