Prefeito de Guararapes fala de reeleição após Câmara negar financiamento

O prefeito de Guararapes, Tarek Dargham (PTB), falou à coluna sobre a decisão da Câmara da cidade tomada na semana passada que não autorizou financiamento junto à Caixa Econômica Federal no valor de R$ 2,9 milhões. “Eu fiquei muito triste, pois muita gente seria beneficiada. Pelo menos 350 pais de família teriam a chance de sair do aluguel e ter a casa própria”, afirmou. Ainda segundo Tarek, o valor solicitado representava 0,01% do potencial de investimento da cidade, baseado no orçamento atual. Para ele, os vereadores não se ativeram ao fato de que, pelo banco, a cidade poderia contrair um empréstimo de até R$ 16 milhões, que teria condições de pagar.

Reeleição
Tarek também lamentou a reprovação do financiamento do ponto de vista econômico. “350 casas sendo construídas em Guararapes gerariam dezenas de empregos. A empresa que viesse a vencer a licitação teria que contratar mão de obra na cidade. Teria ainda uma injeção de dinheiro no comércio no ciclo em que as obras estivessem sendo realizadas.” Ele também acredita que foram usados argumentos políticos. “Eu nem sei se sou candidato. Já fui prefeito por quatro vezes. Mas agora essa postura deles só me anima pra que eu seja (candidato).”

Embaixador
Durante entrevista ao Hojemais Araçatuba o prefeito de Birigui, Cristiano Salmeirão (PTB), comentou a relação entre a cidade e o deputado Roque Barbieri (PTB). Para ele, facilita e muito a vida do Executivo ter um deputado em São Paulo e classificou Roquinho como embaixador de Birigui. “Nós não gastamos um real na reforma do pontilhão torto na Rondon. O Roquinho conseguiu via Artesp.” Ainda segundo o prefeito, o “embaixador” já estaria atuando para conseguir a construção de uma passarela no Jardim do Trevo e será fundamental também no futuro para a construção de uma via marginal entre Araçatuba e Birigui.

Não é o pai da criança
Na época da inauguração do novo pontilhão em Birigui, vários foram os elogios à suposta desenvoltura e competência do deputado Roque. No entanto, conforme material divulgado pela Via Rondon, concessionária da rodovia e responsável pela obra, a construção do viaduto já estava prevista no contrato de concessão, assinado há exatos dez anos. Demorou até para sair. A mesma obrigação existe para a passarela e a construção da marginal.