De acordo com Roberto Jacomelli, diretor da TCCC, por conta da pendemia, o transporte público teve uma queda acentuada de passageiros no ano passado, chegando a registrar até 90% de passageiros a menos na demanda, em alguns dias entre os meses de março e maio. Mesmo com uma recuperação nos meses seguintes a queda ainda gira em torno dos 50% do volume de passageiros registrados pelo sistema antes da pandemia. A TCCC alega que alertou a prefeitura, o DER, e governo estadual que sistema entraria em colapso por conta do desequilíbrio financeiro nas empresas.
"Infelizmente, chegamos ao ponto de não conseguir honrar integralmente com a folha de pagamento nesta sexta-feira (5). estamos pagando parcialmente a folha e esperamos que dentro de mais alguns dias as empresas consigam honrar com o que restante. É lamentável, isso nunca aconteceu antes, é a primeira vez na história das empresas que atrasamos o pagamento da folha", conlcuiu.
Uma reunião já foi agendada para segunda-feira (8), às 16 horas, com o prefeito Ulisses Maia (PSD), para tentar sanar o impasse. No entanto, em nota, a prefeitura de Maringá já adiantou que a prioridade do poder público é investir massivamente na vacinação da população e estimular a retormada do crescimento econômico da cidade.
VEJA O QUE ACONTECE EM CURITIBA
Em Curitiba, as empresas do transporte coletivo devem receber mais R$ 102 milhões, além dos R$ 20 milhões mensais do programa de "Socorro Emergencial" do governo que as empresas já recebem desde março do ano passado, que já soma um total de mais de mais de R$ 180 milhões.
Ou seja, os cofres públicos vão seguir bancando a manutenção das frotas. Greca afirma que isso é necessário para que as empresas do transporte coletivo não precisem revisar o valor da tarifa técnica, o que poderia provocar aumento nos custos para os passageiros.