A Proge (Procuradoria Geral do Município) destacou uma liminar que garante circulação mínima de 70% da frota de veículos do transporte público urbano, garantida pela Justiça. A decisão da vem três dias após o movimento paredista de motoristas da TCCC (Transporte Coletivo Cidade Canção), que paralisou 100% das operações na cidade.
"A Prefeitura de Maringá, por meio da Procuradoria Geral do Município (PROGE), informa que foi concedida medida liminar determinando que a empresa de Transportes Coletivos Cidade Canção (TCCC) mantenha 70% da frota em funcionamento, por se tratar de serviço essencial, garantido pela Constituição Federal", disse o município em nota.
A decisão obriga a concessionária a garantir os serviços que é considerado essencial. No último fim de semana, um vídeo com motoristas da empresa circulou com o aviso da paralisação, devido aos salários atrasados (ou pagos parcialmente). O grupo denominava a ação como espontânea e não tinha organização do Sinttromar (Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários de Maringá).
O movimento paredista solicitava apoio do prefeito Ulisses Maia, em socorro para que a empresa efetuasse o pagamento dos atrasos. Já no início desta semana, a TCCC fez os pagamentos devidos , mas a categoria não retornou às atividades - solicitando uma série de reivindicações do dissídio de 2020.
"O movimento grevista teve início na segunda-feira (8) . O município aguarda que a medida liminar seja respeitada, bem como a solução da situação entre empresa e colaboradores para que o transporte retorno à normalidade o quanto antes", concluiu a nota da Prefeitura de Maringá.