A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus (família dos ortopoxvírus) que infecta macacos, mas que pode contaminar humanos.
A doença é endêmica na África Ocidental e Central, mas casos recentes em países europeus, Estados Unidos, Canadá e Austrália têm chamado a atenção das autoridades sanitárias e sugerem
transmissão comunitária
da doença.
Embora a taxa de letalidade da doença seja baixa, há riscos para crianças e para contágios durante a gravidez.
A varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas de saliva, com sangue, fluídos corporais ou erupções cutâneas de pessoas ou animais contaminados. A contaminação pode ocorrer, também, por contato com materiais contaminados, como roupas e lençóis. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias.
A doença pode ser contida com sucesso por meio de medidas como isolamento e higiene. Nos casos recentes, suspeita-se de transmissão através de relações sexuais, embora nunca tenha sido descrita com doença sexualmente transmitida (DST).
Os sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, inchaço dos gânglios linfáticos e exaustão. Surgem lesões na pele que se iniciam no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, que lembram aquelas da catapora com formação de vesículas, pústulas, seguindo-se e cicatrização.
A vacina contra varíola mostrou-se bastante eficaz na proteção na proteção contra a varíola dos macacos. Como tratamento, tem sido empregadas drogas antivirais.
O próprio organismo é capaz de eliminar os vírus em algumas semanas, período em que o isolamento e medidas de higiene são recomendados, para evitar o contágio de outras pessoas.