O Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal, da Comarca de Três Lagoas, marcou para o dia 24 de fevereiro de 2021, o julgamento de três acusados da morte de Anderson Bezerra Barbosa, na época com 32 anos, ocorrida em agosto de 2017. O corpo do rapaz que era conhecido como Dinho, foi encontrado na Cascalheira situada na região do Distrito Industrial em Três Lagoas.
Segundo os autos, Barbosa foi assassinado por motivo fútil e mediante a recurso que dificultou a sua defesa. O caso foi investigado no âmbito da Operação Katagogís, deflagrada pela Polícia Civil com o apoio de outras forças policiais, que esclareceu as circunstâncias da morte de Dinho que foi encontrado morto às margens do Rio Sucuriú, com disparo de arma de fogo.
A materialidade delitiva está provada pelo laudo de exame de corpo de delito que indica que a vítima foi alvejada na cabeça com um disparo de arma de fogo que provocou traumatismo cranioencefálico.
Conforme a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), o crime possui características típicas dos chamados "acerto de contas" e foi perpetrado a sangue frio com ares de execução, especialmente porque o Perito Médico Legista concluiu que o atirador posicionou-se à esquerda da vítima, em situação que lhe permitia atirar de cima para baixo. A vítima estava ajoelhada, com o braço cobrindo a face esquerda e foi alvejada por único e letal disparo de arma de fogo que atingiu-lhe o crânio, logo acima do ouvido direito.
O quarto envolvido no crime, na época da denúncia do MP, estava preso no Paraguai. O caso foi desmembrado e ele será julgado por vídeo conferencia no dia 31 de março de 2021.