Assim, os compromissos ficam claros e não deixa de ser uma forma de evitar que eles não sejam cumpridos.
Quando toda a lista for executada, o tempo livre pode ser aproveitado da maneira que cada um achar melhor. Porém, sempre haverá a consciência das obrigações que devem ser feitas antes.
Os resultados podem ser ainda melhores se todos da casa se comprometerem a fazer o mesmo, já que dar o exemplo é importante para motivar os mais novos.
2. Estabeleça horários
Uma boa gestão de tempo é mais um detalhe que otimiza a rotina de estudos. Portanto, montar um cronograma sem se preocupar com horários pode ser bem arriscado, até porque o dia todo fica “livre” e nem todo mundo sabe administrar essa liberdade.
Na intenção de facilitar todo o esquema e aumentar o comprometimento, estabeleça uma agenda com horários predefinidos e inclua, também, alguns intervalos para não prejudicar a produtividade. Para que toda a programação corra bem, é importante que existam pausas para descansar, comer, entre outras atividades essenciais.
Nesse sentido, a melhor dica é observar os hábitos da criança ou do jovem para aproveitar os períodos mais produtivos. Por exemplo, se acordar cedo não é um problema, deixe essa parte do dia para focar as tarefas escolares.
Depois do almoço e de uma pequena folga, estudar inglês e fazer uma atividade física é uma sugestão. A noite pode ficar para o convívio familiar, brincadeiras e leitura.
Enfim, não há regras fixas e o mais importante é criar uma rotina que funcione melhor para cada família. Caso perceba que o cronograma não está dando muito certo, faça alterações para tentar melhorar os resultados.
3. Prepare o ambiente
Outro aspecto que vai favorecer o rendimento na hora de estudar é ter um lugar apropriado para isso. Isso não significa que é preciso ter um super escritório, biblioteca ou sala de estudos em casa.
O essencial é ter um ambiente organizado, limpo, bem iluminado e arejado. A mesa e a cadeira são elementos fundamentais para o condicionamento de que aquele é o momento de se dedicar ao aprendizado — o que fica mais difícil deitado no sofá ou na cama.
Se possível, é bom evitar locais muito movimentados ou barulhentos para não atrapalhar o foco. Vale, também, afastar as fontes de distração, como uma televisão ligada ou as notificações do celular. Deixe todo o material acessível e coloque o cronograma em um espaço de fácil visualização para ninguém ficar perdido.
4. Estude junto
De vez em quando, ter um suporte extra faz toda a diferença no desempenho do estudante — seja pelo apoio emocional, seja pela ajuda prática para entender questões ou resolver exercícios. É claro que isso depende muito da faixa etária e da personalidade de cada um, pois alguns são mais independentes e outros precisam de uma atenção maior.
De qualquer forma, organizar-se para ter essa disponibilidade de estudar junto com a criança é capaz de render ótimos frutos. Além de ser uma ocasião para intensificar o vínculo entre vocês, a verdade é que, muitas vezes, eles precisam de um estímulo para seguir com a rotina.
5. Aposte na ludicidade
Utilizar metodologias lúdicas é uma estratégia que costuma ser bem eficaz para despertar a curiosidade e atenção dos mais jovens. Isto é, fugir dos métodos tradicionais de estudo para explorar alternativas que conciliem diversão, criatividade, fantasia, emoções etc.
Apostar nas brincadeiras educativas é uma excelente escolha, mas o importante é saber adaptar as propostas com os temas estudados e também com a idade — para que seja realmente interessante e enriquecedor para eles.
6. Reconheça bons resultados
A motivação é um ingrediente essencial para o progresso de qualquer pessoa na vida pessoal, acadêmica ou profissional. Quem está desmotivado, dificilmente, consegue focar e evoluir.
Sabemos que toda evolução depende da correção de erros e de superar dificuldades de aprendizagem. Por outro lado, o reconhecimento dos bons resultados é como um combustível de força, energia e disposição.
Não deixe de valorizar todos os acertos, reconhecer o esforço e celebrar as pequenas vitórias. Considere que as recompensas não precisam ser materiais e simples agrados são capazes de cumprir o objetivo, sem contar que o hábito de elogiar ajuda na construção da autoestima da criança.
7. Estude sobre PNL
Você já ouviu falar de PNL ou Programação Neurolinguística? Essa é uma metodologia idealizada por dois norte-americanos nos anos 70, que visa a estimular a comunicação e o desenvolvimento pessoal com técnicas psicológicas.
Segundo eles, é possível trabalhar mecanismos de forma a programar as pessoas para aprender e adquirir habilidades. Isso envolve os cinco sentidos e conceitos neurológicos, além do domínio geral do método.
Como é um processo um pouco mais complexo, a conquista dos efeitos esperados requer muito estudo ou o auxílio de alguém que entenda melhor do assunto. De toda maneira, vale pesquisar sobre o tema!
A intenção é que todas essas dicas de como montar uma rotina de estudos contribuam para o aprendizado e desenvolvimento dos filhos, em tempos de pandemia ou não. Lembre-se de que o seu interesse e participação são diferenciais que influenciam o comprometimento deles.