Os alunos do 9º termo do Curso de Medicina do UniSALESIANO, Giovani Pinoti Mendonça, Eduardo Alexandre Geumaro e Angélica Oliveira Ramos, contam, abaixo, como está sendo a experiência nesse início de Internato:
– Qual a sensação de chegarem ao Internato?
Giovani
– A sensação de chegar ao Internato é de gratidão, pois se passaram quatro anos de graduação e conseguimos observar a evolução como ser humano e como acadêmico. Hoje, quando olhamos para trás, vemos todo o caminho que foi construído, e que em meio a tantas dificuldades e obstáculos, conseguimos atingir um dos objetivos e dar início a mais uma etapa. O próximo objetivo é que a gente consiga crescer cada vez mais, e que essa nova fase seja repleta de foco, aprendizado, respeito e comprometimento.
Eduardo
– Um misto de realização e desafio. Porém, sinto que a base que tivemos até aqui nos preparou bem para aproveitarmos as oportunidades de aprendizagem.
Angélica
– Considero que não somos nós que escolhemos essa profissão, mas sim, a própria Medicina que encontra as pessoas certas, e eu tenho orgulho de ser uma dessas. É sempre bom relembrar que quando formalizamos um objetivo, abdicamos de muitas outras sensações. Chegar ao Internato é a concretização de um sonho, pois, nele, lidamos realmente com os procedimentos médicos e aplicamos todo conhecimento que obtivemos durante quatro anos, e nossa faculdade nos preparou bem para este momento.
– O que vocês esperam dessa fase?
Giovani
– Eu espero que seja uma fase de muito aprendizado, muito foco, muito respeito para com todos e muito comprometimento; uma fase em que a gente possa colocar em prática todos os ensinamentos que tivemos durante os quatro anos que se passaram. Além disso, espero que seja uma fase em que todos possamos aprender muito com nosso grupo de alunos, com os pacientes e com os nossos superiores. Espero que, ao final do Internato, estejamos preparados para dar início a nossa vida profissional, priorizando sempre a saúde do paciente como um todo e tratando-o com empatia.
Eduardo
– Principalmente o contato com o paciente, acredito que é através desse contato que o médico realmente se forma. Espero também aproveitar a oportunidade de observar a conduta profissional dos médicos e toda equipe de saúde, para daí tirar aquelas condutas que quero adotar e aquelas que quero evitar quando formado.
Angélica
– O internato é o aperfeiçoamento verdadeiro de um aluno que se dedica e sempre acredita no melhor. Eu espero aprender muito e aproveitar todo conhecimento que meus preceptores têm a nos oferecer, onde irão nos preparar muito bem para sairmos excelentes profissionais. Saber que a vida de uma determinada pessoa está em suas mãos, além de efetivar a extrema responsabilidade da profissão, condiz com o poder de atuação do que foi apreendido ao longo dos anos de formação, aplicando os conhecimentos adquiridos, e ajudar esse indivíduo é o verdadeiro significado para a literalidade que é a palavra “vida”.
– Quais áreas irão atuar e em quais locais?
Giovani
– Nesse período que se inicia (9º período), iremos passar por três estágios: unidade básica de saúde (UBS); pediatria; e saúde do adulto (que envolve a clínica médica, cirurgia e anestesia).
Eduardo
– Nesse primeiro momento do Internato, passarei pelo centro cirúrgico, nas áreas da cirurgia e anestesiologia.
Angélica
– Neste momento, estamos passando pela área de cirurgia geral, acompanhando cirurgias, “colocando a mão na massa”; na enfermaria cirúrgica, passando visitas junto ao preceptor e residentes; depois passaremos pela anestesiologia.
– Qual a sensação de terem participado de uma cirurgia? Conte-nos como foi feita?
Giovani
– A primeira vez que participei de uma cirurgia foi no 1º ano de faculdade. Foi uma cirurgia ortopédica, uma área que eu admiro muito e que sempre me despertou muito interesse. Ao participar da cirurgia, o sentimento foi de alegria e gratidão pela oportunidade, pois naquele momento, foi apenas mais um, de muitos, em que eu tive certeza de que estava cursando o que eu queria para a minha vida.
Eduardo
– Empolgado. A primeira que participei foi uma cirurgia neurológica de emergência. Era uma fratura cervical. Acompanhei o anestesiologista no procedimento de uma anestesia geral. Para um interno, todo esse processo é uma grande novidade, mas ao mesmo tempo um desafio empolgante.
Angélica
– Vou guardar eternamente essa primeira participação como uma das minhas memórias mais felizes até então na minha vida, este é o sentimento. Estou apaixonada pela cirurgia e é uma das minhas escolhas, até então, para residência. Acompanhei e auxiliei meu preceptor em uma cirurgia de colecistectomia, apendicite. Acompanho todas as cirurgias do dia, com explicações dos preceptores. É incrível, estou cada dia mais feliz e realizada por toda essa trajetória.