Não saber bem qual graduação escolher ao sair do ensino médio é uma dúvida clássica entre os estudantes.
Nessas horas, ouvir conselho de profissionais já formados, pesquisar sobre o curso e a faculdade pretendida, além dos famosos testes vocacionais são uma mão na roda para quem precisa decidir.
Mas, e depois da faculdade? Qual área entre as inúmeras escolher? É melhor ter foco em um segmento enquanto universitário ou estudar vários campos de atuação?
“São muitas as dúvidas dos alunos que estão na graduação. Muitos ingressam no curso por incentivo e motivação dos pais, de amigos e pensando somente na questão financeira. Então, é muito comum que antes da metade do curso muitos deles percebam que não há afinidade ou identificação com o que escolherem e, então, buscam a orientação profissional através da mentoria”, explica o mentor de vida e carreira Tadeu Ferreet.
O serviço muito buscado por profissionais que desejam melhorar a atuação ou mudar de área, também pode ser bastante proveitoso para aqueles que ainda vão ingressar no mercado profissional. No caso do então estudante Calvin Chaves na época que buscou pela mentoria, um dos motivos para se interessar foi por também achar que o ensino superior não prepara bem os estudantes para a prática profissional. Ele que já tinha feito um semestre de Arquitetura e mudou para o curso de Direito queria melhor se preparar para o que encontraria quando se formasse.
“Acho que a faculdade não prepara para o mercado de trabalho em si. Ela prepara, sim, para fazer uma prova da OAB, por exemplo, no caso de Direito. Acredito que o foco maior do ensino acaba sendo a questão mais teórica”, analisa o jovem que acredita que sem os estágios os estudantes saem sem saber como praticar o que foi aprendido. “Falta questões mais mercadológicas mesmo. Como, por exemplo, como é que está o mercado de Direito? Como abrir um escritório? Como eu posso ser autônomo? Esses pontos acabam ficando de fora”, reflete.