O Banco Central, por meio do Copom (Comitê de Política Monetária), realizou o quinto aumento consecutivo da taxa básica de juros. Com isso, a Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) subiu de 5,25% para 6,25% ao ano.
De acordo com economistas, esse é o maior patamar da taxa desde julho de 2019 e era visto como inevitável.
Com o avanço de um ponto percentual na taxa, o crescimento representa o retorno das dificuldades para pessoas físicas e empresas que trabalham com créditos, por conta do alto custo na contratação dos serviços.
Mais aumento
O Banco Central realizou uma pesquisa com mais de 100 instituições financeiras que fizeram projeções para mais aumentos na taxa Selic.
Conforme a pesquisa, há uma possível sinalização de um aumento de mais um ponto percentual no mês de outubro ou em novembro. O ano de 2021 deve ser encerrado com a taxa em 8,25% ao ano.
Taxa Selic
Se você não sabe o que é a taxa Selic, ela é a taxa básica de juros da economia. Ela é a principal ferramenta usada pelo BC para conseguir controlar a inflação no País.
Ela é tão importante, que influencia até em taxas de juros de aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos.
Queda
Quando a taxa Selic é reduzida, o custo de captação dos bancos acaba diminuindo, o que os possibilita emprestar dinheiro com um valor de juros menor do que o habitual, possibilitando e devolvendo o poder de compra às pessoas.
Alta
Já quando a taxa apresenta uma alta, automaticamente todos os juros que são cobrados em cartões de crédito, financiamentos ou empréstimos, ficam mais caros, o que acaba desestimulando o consumo das pessoas e favorece a queda da inflação.