Oitenta e sete porquinhos-da-índia foram retirados de local insalubre, por Patrulha Ambiental da Guarda Civil Municipal, de Catanduva (SP), após denúncia. Os roedores são domesticados e atualmente são populares como animais de estimação em diversos países.
A informação que chegou até a médica veterinária Ivânia Soldati, que é vereadora naquela cidade, era de que animais choravam muito, durante dia e noite. No entanto, os vizinhos não sabiam do que se tratava.
Protetora dos animais há mais de 15 anos, Ivânia acionou a Patrulha Ambiental. Na primeira visita, feita nesta quarta-feira (12), a vereadora e os guardas municipais tiveram apoio do proprietário do estabelecimento, que fica no Centro da cidade. Foi nesta visita que tomaram conhecimento que se tratavam de porquinhos-da-índia.
Já nesta quinta-feira (13) eles foram recolhidos e levados para uma clínica veterinária particular, que está cuidando dos roedores.
O proprietário do estabelecimento disse que comprou um casal de porquinhos-da-índia, porém perdeu o controle da reprodução dos animais.
Local
Segundo a Patrulha Ambiental, o tutor foi orientado sobre a falta de estrutura do local e reconheceu que o espaço estava sujo, sem condições de abrigar os porquinhos. A Vigilância Sanitária da Prefeitura de Catanduva também esteve no local para tomar as medidas cabíveis.
“A alimentação estava misturada com fezes e o local estava insalubre, totalmente desfavorável aos cuidados básicos para manter os porquinhos-da-índia como pets”, explicou Ivânia.
Pet
A médica veterinária conta que os animais são oriundos do Peru e, por serem dóceis, são bastante procurados como pet, mas faz um alerta. “Não são brinquedos e a família deve unir forças para cuidar, alimentar, limpar, levar no veterinário e dar muito amor e atenção”, destacou.
Os porquinhos estão sob cuidados da clínica veterinária, que irá adotar alguns animais e colocará os demais para adoção.
Serviço
Denúncias sobre maus-tratos ou abandono de animais podem ser feitas no telefone gratuito da Guarda Civil Municipal - 153.
