Bons produtos, excelência no atendimento e visibilidade comercial não se sustentam sem que haja uma rigorosa gestão financeira. Há situações em que o empreendedor, ao se deparar com a complexidade da gestão financeira, acaba deixando de lado a análise de algumas informações importantes para que as suas decisões tenham maior chance de êxito.
Há casos também que a gestão financeira é ignorada, sob o argumento de que a empresa é muito pequena para ter controles. Nesses casos, é preciso lembrar que uma grande empresa é aquela que que começou pequena e deu certo.
Para iniciar uma boa gestão financeira, é essencial apurar corretamente a lucratividade da empresa. A falta de controles faz com que muitos empresários não consigam determinar corretamente o lucro. Ao elaborar uma demonstração de resultados, devem ser consideradas as vendas totais, mesmo as efetuadas a prazo. Da mesma forma, custos e despesas devem ser considerados mesmo que o pagamento ainda não tenha sido concretizado. Dessa forma, o lucro é um resultado econômico, e não financeiro, pois não representa necessariamente a disponibilidade de caixa empresa.
Para complementar a análise do resultado, a demonstração de fluxo de caixa é o outro relatório que não pode faltar na gestão financeira. Nela, são consideradas todas as entradas e saídas de dinheiro do período em análise. Uma venda efetuada em parcelas a prazo, por exemplo, deve ser informada na demonstração de resultados de forma integral. Já na demonstração de fluxo de caixa a informação deverá constar de acordo com o recebimento das parcelas. Logo, a lucratividade não garante disponibilidade de caixa.
Outro indicador fundamental para uma boa interpretação financeira é a margem de contribuição dos produtos ou serviços. Esse indicador demonstra o quanto de fato ficou de dinheiro na empresa após uma venda realizada, já deduzidos os impostos, os custos variáveis e outras despesas ocorridas por ocasião da venda, como a tarifa do cartão de crédito, por exemplo.
O termo “margem de contribuição” consiste em saber o quanto um produto ou serviço ajuda a empresa a pagar a estrutura de gastos fixos, como salários, energia elétrica, aluguel, e a partir disso, gerar lucros. É um indicador fundamental para definir metas de vendas e estabelecer política de descontos. O conceito da margem de contribuição demonstra que não há produto ou serviço capaz de gerar margem de lucro de 100% ou mais
Para quem atua no comércio varejista de produtos, outro ponto a considerar na gestão financeira é o giro do estoques. Saber a média de dias que um produto permanece em estoque evitará compras em volumes excessivos, desperdícios e até mesmos prejuízos em caso de produtos perecíveis, ou cuja venda é concentrada em determinadas épocas do ano. Não são raros os casos de empresas que passam por dificuldades financeiras pelo fato de terem estoque elevados e com baixa rotatividade dos produtos. Aproveitar um desconto ofertado pelo fornecedor para estocar a loja precisa ser analisado com cautela para evitar problemas no fluxo de caixa da empresa. Estoque representa dinheiro parado e dinheiro parado está sujeito a desvalorização.
Para todas as informações acima, o empresário deve contar com a ajuda da contabilidade. Entender que a contabilidade não se resume a questões fiscais e burocráticas, é outro ponto fundamental para ter sucesso na gestão financeira. É normal que em pequenas e médias empresas, o empresário seja responsável por várias funções e a gestão financeira acaba ficando de lado.
Para esses casos, a Master Prime Contabilidade conta com profissionais habilitados para auxiliar na gestão financeira, oferecendo contabilidade focada na performance da empresa e na segurança do empresário em suas decisões.