Depois de mais de um ano e meio de pandemia, o setor de festas, shows e eventos agora se prepara para dar conta de toda a demanda que foi reprimida com a adoção de medidas como o isolamento social e o distanciamento.
Na Capital do Estado, a lista de shows programados ainda para 2021, começa agora em outubro, se estende por novembro e termina somente em dezembro. Em Campo Grande, o toque de recolher, que restringia a circulação de pessoas no período noturno, foi cancelado há mais de um mês.
Em Três Lagoas a programação da retomada também já começou a ser desenhada. Bares e lanchonetes começaram a receber mais público com apresentações de músicos ao vivo. As festas e eventos, aos poucos, voltaram a acontecer.
Desde os grandes donos de casas de show, até os pequenos empresários, todos sentiram muito a paralisação do setor. A confeiteira Juliana Petek, que trabalha com docinhos para festas, diz que neste período ninguém ‘viveu’, mas sim ‘sobreviveu’. “Tivemos que lutar pela nossa saúde e pelos nossos negócios”.
Ela conta que teve que se reinventar com a proibição de eventos com aglomeração. “Nós estávamos acostumados a fornecer em grande quantidade mas fracionamos estes produtos para embalagens com quatro, oito e até 16 unidades. Também começamos a fazer outros produtos que não havíamos trabalhado antes, como biscoitos. Nos adequamos ao novo modelo de negócios que tinha para aquele momento”.
Juliana espera que a empresa dela consiga novamente avançar. Desde o primeiro dia em que as festas foram autorizadas, ela voltou a trabalhar a todo vapor com capacidade máxima de produção. “Isso nos deixa muito feliz. É geração de emprego, é o nosso sonho e a gente trabalha com a realização dos sonhos das outras pessoas”.
A empresária é consciente e sabe que a pandemia ainda não acabou. “Mas se seguirmos as regras de biossegurança eu creio que já vamos obter sucesso”. Com a agenda praticamente fechada até fevereiro do ano que vem, a expectativa é a melhor possível. “Daqui até dezembro vamos movimentar bastante o mercado”.