A Justiça prorrogou a prisão temporária dos investigados que foram capturados durante a Operação Raio X, que foi deflagrada na terça-feira (29) pela Polícia Civil de Araçatuba (SP) contra suspeitos de integrar suposto grupo especializado no desvio de dinheiro público da área da Saúde.
Foram expedidos 64 mandados de prisão temporária pelo período de 5 dias, sendo que até quinta-feira (1), 45 haviam sido cumpridos e outras seis pessoas foram presas em flagrante durante os cumprimentos dos mandados de busca.
O Hojemais Araçatuba apurou prorrogação das prisões atende pedido do Ministério Público, levando em consideração, entre outras coisas, a complexidade dos fatos investigados e a quantidade de prisões temporárias.
Investigação
A operação é resultado de aproximadamente dois anos de investigação e de dois inquéritos, um que tramita na Justiça de Penápolis e o outro em Birigui. O primeiro resultou em 29 mandados de prisão temporária e 59 mandados de busca e apreensão e os demais são do segundo.
Outro argumento apontado é que ainda há diligências policiais pendentes, que poderiam ser prejudicadas com a liberdade dos investigados, o que também representaria risco para o andamento das investigações.
Nesta sexta-feira (2), por exemplo, a polícia apreendeu três carros e documentos encontrados em uma casa no bairro Candeias, em Birigui, que pertenceria a um empresário preso em Agudos durante a operação.
A prorrogação foi concedida por mais cinco dias, tempo necessário para prosseguir com os interrogatórios dos presos.